Na criolipólise, é aplicada uma sucção sobre a área a ser tratada. Essa sucção é responsável por interromper o fluxo sanguíneo na região, diminuindo sua resistência à queda de temperatura. Além disso, a sucção isola a área a ser tratada, formando uma prega cutânea que fica posicionada entre duas placas de resfriamento, o que também otimiza o processo de queda de temperatura.
Uma vez posicionado, o aparelho aplica temperaturas baixas até -10°C, por um período de até 1 hora, o que leva ao congelamento dos lipídios armazenados no interior dos adipócitos.
Uma vez congelados, os lipídios se cristalizam, adquirindo um novo estado, de forma fractal. Como esse novo formato é irreversível, os lipídios congelados não podem mais ser utilizados como fonte de energia, e os adipócitos tornam-se inviáveis.
Por conta disso, após o congelamento do tecido adiposo, o organismo inicia uma resposta inflamatória para eliminar os adipócitos inviáveis, em um processo que pode perdurar por até 90 dias. Durante esse período, a gordura é eliminada de forma lenta e gradual, o que evita qualquer variação na quantidade de lipídios encontrada no sangue.
A técnica garante a destruição seletiva do tecido adiposo subcutâneo, uma vez que, a maior sensibilidade do tecido ao frio garante que seu congelamento ocorra sem que sejam gerados danos aos tecidos adjacentes, como o epitelial ou muscular.
